Michel Arnoult produzia móveis para serem duráveis e rejeitava a ideia do consumismo desenfreado apregoada em países já desenvolvidos e que representava em alguma medida o quanto determinada sociedade havia avançado economicamente.
Cadeira balanço
Desde o início de sua carreira arnoult esteve ciente das necessidades reais das quais o mercado brasileiro necessitava.
Atendendo às mudanças arquitetônicas pelas quais o país passava, projetaram um mobiliário que não mais podia ser feito por encomenda, havia a necessidade de algo que preservasse seu valor estético sem perder a funcionalidade e que estivesse ao alcance dessa população habitante da série de apartamentos que surgiam.
Cadeira alagoas
O pensamento do designer também ajudaria os produtores que poderiam manter seu maquinário por mais tempo.
Em sua 17ª edição (2003) o prêmio design museu da casa brasileira em São Paulo contou a participação de designers de diversas regiões do Brasil, atraindo veteranos e novatos: O prêmio de melhor mobiliário foi concedido a Arnoult que aos 81 anos resolveu entrar como participante após ter sido jurado do concurso.
O projeto vencedor foi a poltrona Pelicano, semelhante às de diretor de cinema.
Em março de 2005, aos 83 anos, Michel Arnoult morreu deixando projetos ainda inéditos do público.
Acompanhando a semana de lançamentos de design em São Paulo, Pablo Casas, Giorgio Bonaguro e Ronald Sasson decidem lançar uma linha de reedição para celebrar artistas-designers e movimentos de vanguarda do mobiliário.
As reedições destacam narrativas menos conhecidas ou apresentam um lado da prática de um artista canônico. Para o primeiro lançamento, foi apresentado uma reedição oficial de uma grande linha de peças modernas escolhidas do francês radicado no Brasil – Michel Arnoult.
